sábado, 22 de novembro de 2014

PRESENÇA FORTE NA HISTÓRIA DO TEATRO DO PARANÁ


Yara Moreira de Moraes Sarmento
Teatro Guaíra - Gestão Marisa Villela/2008.

Fundo musical "Beatriz"

Uma das frases preferidas de Yara: "Prefiro servi-los como eu entendo a ser partícipe do comando como eles entendem" - "Coriolano", de Shakespeare.

YARA SARMENTO - CURRÍCULO RESUMIDO

Natural de Antonina - Paraná, Yara Moreira de Moraes Sarmento, nasceu no dia 7 de junho de 1940. Portanto, geminiana. Filha de Nerea Gomes Moreira de Moraes Sarmento, antoninense, Vereadora na mencionada cidade, Cidadã Honorária de Curitiba, por proposição do então Vereador Neivo Beraldin e Vulto Emérito de Antonina, uma homenagem da, à época, Vereadora Marigel Machado, e do curitibano Mário Miranda de Moraes Sarmento, Advogado e excelente cozinheiro, filho do Coronel Joaquim Antonio de Moraes de Sarmento, herói da História do Paraná; Patrono da Polícia Militar do Estado; nome de rua em Curitiba, em razão de ter sido um dos militares com atuação decisiva na Guerra do Contestado.

Morou em Antonina com sua avó Alice Gomes Moreira, e seus tios Luisinha e Francisco Picanço. Veio residir, permanentemente, com seus pais em Curitiba em 1950.

Estudou nos Colégios Divina Providência e São José.

Cursou Direito pela Universidade Federal do Paraná – 1958/1962.

Iniciou sua carreira artística na Academia de Danças Espanholas da Professora Bárbara Grand e de sua filha Beatriz Di Paolo Torres, em 1955. Dançou pela mesma Academia até 1964.

Em 1963/1964 atuou como bailarina no programa “Postais de Operetas”, na TV Paranaense, dirigido por Cícero Camargo de Oliveira. Participações: Claudete Rufino, João da Glória, Adolar Zandoná, Airton Müller e outros. Estreou como atriz na TV Paraná no programa “Colégio de Brotos”, dirigido por Sinval Martins. Trabalhou no programa semanal “Teatro de Equipe”, dirigido por Glauco Flores de Sá Britto. Faziam parte do elenco: Lala Schneider, Claudete Barone, Irene Moraes, Aristeu Berger, Joel de Oliveira, Luiz Hilário e outros. Participou também do humorístico “Telstar Festival” da TV Paraná, dirigido por Maurício Távora. Ainda, como bailarina no “Big Gincana Duchen” apresentado por Acidália Chen.

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Yara Sarmento - Curitiba Fase I (1955/1964)

Em 1964 foi para o Rio de Janeiro. Participou como atriz na TV Tupi dos teleteatros: “Clube do Morcego” dirigido por João Loredo e “Teatro de Comédia”, sob o comando de Odair Marzano. Fez teste seletivo por ocasião da inauguração da TV Globo. Trabalhou nos programas: “Festa em Casa”; “4 no Teatro”; “Presença”; “Capitão Furacão”; “Quando a Vida É Uma Canção”. Trabalhou, também, nas novelas: “Rosinha do Sobrado”; “A Moreninha” e “Padre Tião” sob a direção de Graça Melo, assim como em “Um Rosto de Mulher” direção de Sérgio Britto. Ainda na TV Globo apresentou o noticiário “Tele-Jornal da 1:00 Hora”.

No início de sua carreira no Rio de Janeiro, Yara teve o apoio de Janet Dequech, Lucy Castelo Branco, João Loredo, Odair Marzano, Graça Melo, Paulinho Graça Melo, Ivan Leroux, Joel Vaz, Cláudia Martins, Marília Pêra, Gracindo Júnior, Sérgio Britto, Nestor de Montemar, Edna Savaget, Maria da Glória.

No Rio de Janeiro trabalhou, também, na TV Continental em “Bombom e Fiapo”, direção de Dudu Barreto Leite, ao lado de Vera Barreto Leite, a qual foi manequim - em Paris - de Dior, Chanel e outros estilistas internacionalmente famosos. Apresentou os programas: “Sessão das 9:30” e “Coral 2/4”.

No Teatro integrou as produções: “Flor de Cactus”, no Teatro Copacabana, produção de Oscar Ornstein, bem como em “Onde Canta O Sabiá” no Teatro do Rio sob a direção de Paulo Afonso Grisolli. Este foi o primeiro espetáculo “pop” do Brasil, estrelado por Marília Pêra e Gracindo Júnior.

A convite de Carlos Machado fez parte do elenco da revista musical “Carlos Machado’s Holliday”, na Boate Fred’s, ao lado de Irene Ravache, Cláudia Martins, Sueli Franco, Rossana Ghessa, Ari Fontoura e Hugo Sandes.

Fez dublagens para filmes de televisão e de cinema nos estúdios: Herbert Richers e Peri Filmes.

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Yara Sarmento - Rio de Janeiro (1964/1967)

Mudou-se para São Paulo em 1967. Participou na TV Globo do teleteatro “Processo 68”, produção de Valêncio Xavier. No Teatro, das peças: “Receita de Vinícius”, direção de Sady Cabral no Teatro das Nações e “A Raposa e as Uvas”, direção de Nydia Lícia, no Teatro Bela Vista e em temporada popular, nos espaços cênicos dos bairros paulistas. O Ator Sérgio Cardoso, amigo de Glauco Flores de Sá Britto, ex-marido de Nydia, apresentou Yara à citada atriz e produtora.

Ainda, atuou no programa Silvio Santos no quadro “A Justiça dos Homens”, produzido por Valêncio Xavier, como membro da Promotoria Pública.

Trabalhou, também, no Instituto São Paulo, escola para crianças surdas e com problemas de comunicação verbal, lecionando Estruturação de Linguagem e Psicomotricidade – 1968/1970.

Nesse período participou dos cursos: “Sistema Universal Verbotonal Guberina de Reabilitação Auditiva e Fonética” - Center Za Rehabilitaciju Sluha I Govera - Zagreb/Iuguslávia; “Psicomotricidade sobre o Método Le BonDepart” - Professora Yolanda Bianco/PUC-SP.

Voltou ao Paraná em 1971. Em Antonina abriu restaurante no Clube Náutico, com Dudu Barreto Leite e Maria Conceição Conte, no qual promoveram atividades artístico-culturais, em especial, com os valores capelistas.

De 1971 à 1974, colabora com colunas para os jornais “O Antoninense” de Admaro Santos; “O Estado do Paraná”, com o apoio de Mussa José Assis, assim como na revista “Quatro Estações”, a convite do jornalista Nelson Faria de Barros.

Em 1972, em Curitiba, participou como atriz em “Via Crucis” com direção de Oraci Gemba e produção de Paulo Sá.

Foi diretora do Grupo Momento de Teatro, criado juntamente com Gemba e Angela Wogel, tendo na produção executiva Verinha Walflor - 1972/1977.
Montagens realizadas pelo Grupo Momento: “Electra”; “Marat-Sade”; “Maria Bueno”; “A Casa de Bernarda Alba”; “O Cerco da Lapa”; “Carla, Gigi e Margot”; “Momento de Natal”; “Auto de Natal” e o show “Funeral para Um Rei Negro” (1975), com Lápis e Evanira. Todos os espetáculos dirigidos por Gemba.

Integrou, também, o elenco da produção do Teatro de Comédia do Paraná - TCP, da então Fundação Teatro Guaíra - FTG, “A Torre em Concurso”, sob a direção de Gemba - 1976.

Yara participou também de narrações, locuções e entrevistas no Museu da Imagem e do Som, quando o órgão foi dirigido pela jornalista Marly Garcia Correia, inclusive no documentário sobre o "Barreado de Antonina".

Participou da equipe paranaense que elaborou o ante-projeto da Lei 6.533/1978, a qual regulamenta a Profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões, com destaque para o trabalho de Luciana e Aluízio Cherobim, Delcy e Edson D'Avila entre outros.

Com a peça “Carla, Gigi e Margot” Yara recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz na edição 1976/1977. No ano seguinte, recebeu o mesmo Troféu de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho na peça dirigida por Menghini "Cinderela do Petróleo", montagem que comemorou os 10 anos da Companhia Roberto Menghini.

Os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná concedem-lhe em 1978, o Diploma de Melhor do Ano/1977 como Melhor Atriz de Teleteatro.

Em 1975, em cargo comissionado, trabalha na gestão do doutor Túlio Vargas, recomendada pela poeta Vera Vargas, amiga e colega da Faculdade de Direito, na Secretaria de Estado da Justiça. Integrou a equipe da senhora Dirce Pacheco – Assessora para Assuntos Penitenciários – com quem aprendeu sobre a importância do serviço público; da dedicação ao trabalho; da ética profissional.
Permanece no citado órgão até 1983 cursando, no período, na Faculdade de Direito de Curitiba, “Habilitação Específica em Direito Penal e Criminologia”. Sendo que em 1979, sob a orientação de Ermelino de Leão Neto, faz Teste Seletivo para ingresso no Quadro Efetivo de Pessoal da supra referida Secretaria de Estado. Em 1978 recebe “Placa de Prata – Honra ao Mérito”, na gestão do doutor José Maria Azevedo.

É transferida para a então Fundação Teatro Guaíra em 1983, prestando serviços de Assessoria ao Superintendente Oraci Gemba.

Na edição 1985/1986, recebeu junto com Delcy e Edson D´Avila e Waldir Manfredini, Menção Honrosa pela criação do Troféu Gralha Azul. Recebe em 1985 a Comenda Dama Rouge.

Na edição 1988/1989, volta a ser homenageada com o Troféu pela Fundação Teatro Guaíra - hoje, Centro Cultural Teatro Guaíra - CCTG - e pela classe artística paranaense, pelo trabalho que desenvolveu em Brasília junto à Assembléia Nacional Constituinte, em favor das Artes e das Culturas Brasileiras, assim como pelos legítimos interesses dos trabalhadores de um modo geral. Nesse trabalho, representou as entidades nacionais de artistas, técnicos e produtores em espetáculos de diversões.

Participaram, também desse trabalho continuado – 1987/1988: Beth Casé - SATED/Espirito Santo; Eduardo Cabus - APAC/Bahia; Lígia de Paula Souza - SATED/São Paulo; Maria Alice Vergueiro e Sérgio Sanz - SATED/Rio de Janeiro. Foi decisivo a esse trabalho o apoio de Elisa Gonçalves Martins, bem como, de Guilherme Cabral à época representante do INACEN, no Distrito Federal. Importantíssima foi, igualmente, a participação dos representantes do SATED e da APAC/Minas Gerais.

Maurício Fruet e Nelton Miguel Friedrich, Deputados Federais, à época, colocaram à disposição de Yara seus Gabinetes para o trabalho que estava desenvolvendo. Também, no inestimável apoio com vistas ao encaminhamento de Emendas.

Em Belo Horizonte, 1989, é homenageada pelo SATED/MG e APAC/MG por seu trabalho junto à Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília.

No referido ano foi convidada pelas Secretarias de Estado da Cultura do Pará e do Piauí, para dar palestras sobre Cultura na Constituição de 1988. Também, foi a Londrina. Falou no Curso Superior de Artes Cênicas em Curitiba e em reuniões com a classe artística paranaense.

Em 1991, a Câmara Municipal de Curitiba concede-lhe Diploma de Reconhecimento por sua atuação em favor da área cultural.

Por escolha da classe cênica nacional representa as entidades ANEATE e ANPAC, no período de 1999 a 2001, como Conselheira na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, Lei Rouanet, junto ao Ministério de Estado da Cultura, em Brasília, na área das Artes Cênicas, essa coordenada com dedicação e competência por Angélica Salazar Pessôa Mesquita.

Recebe a Orden Del Merito Andaluz concedida pelo Centro Andaluz de Flamengo y Peña Montoya, em 1994, por seu dedicado culto à dança flamenca.

Em 1996 é homenageada com o Prêmio Especial do Troféu Espaço da Criança, promoção de Giovani Cesconeto. Também pelo Conselho Estadual da Mulher, no mesmo ano, por sua contribuição à Cultura, bem como por ser artista pioneira e premiada do Paraná.

Fez a narração dos textos que acompanharam o espetáculo "Bastidores da Alma", em 1996, produzido pela Escola Danjô Corpodança de Neiva e Jô Braska Negrão, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto.

O Consulado da Grécia no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através do professor Constatino Comninos, concede-lhe Diploma de Mérito Thalia, por ser uma das idealizadoras do Troféu Gralha Azul - 2004.

Com Delcy e Edson D'Avila, Celso Toniolo e outros, fundaram a Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná- APATEDEP, em 1973. Fez parte da Diretoria, até a fundação do SATED/PR.

Ao lado de Luciana e Aluízio Cherobim, Delcy e Edson D’Avila, Celso Toniolo, Lúcio “Gabiroba” Togo Mange e outros, fundam em 1981 o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná – SATED/PR, participando da Diretoria.

Assumiu a presidência do mesmo Sindicato no período de 1988 a 1991.

Juntamente com Oraci Gemba, Aramis Millarchi e outros, reivindica ao então prefeito Jaime Lerner, a restauração e equipamento do Paiol, como espaço artístico-cultural para a cidade.

Foi Diretora Artística da então Fundação Teatro Guaíra na gestão de Oraci Gemba, no período de novembro de 1983 a maio de 1985.

Principais realizações: Reunião com a classe cênica para elaboração do Plano de Ação da gestão Gemba. Reestudo do Regulamento da Fundação Teatro Guaíra. Elaboração do Plano de Cargos e Salários. Implantação da Orquestra Sinfônica do Paraná, com a decisiva participação de Elenir Bettes, Ivo Lessa e o Maestro Alceo Bocchino. Criação dos Cursos Superiores de Artes Cênicas e de Dança, em convênio com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná, graças ao inestimável apoio das professoras, a Vice-Reitora Ivete Cardoso de Almeida e Elisa Gonçalves Martins, à época assessora do Secretário de Estado da Cultura e Esporte, Fernando Ghignone, assim como da dedicação das servidoras Carla Reinecke e Carmem Hoffmann. Publicação de revista sobre o Centenário da instituição de espaço cênico oficial: Teatro São Theodoro - Teatro Guayra - Teatro Guaíra - 1884/1984, contando sobre a então Fundação Teatro Guaíra, suas Unidades e as ações artístico-culturais da Casa. Nesse trabalho destaca-se o empenho e a competência do Jornalista Nelson Faria de Barros e o talento em diagramação e arte de José Victor Cit. Criação da Carreta Popular, contando com o especial empenho dos servidores Lílian Fleury Dória e Laerte Ortega. Instituição do Setor de Circo, com o trabalho dedicado e competente do mesmo servidor Laerte Ortega. Reativação do Teatro de Comédia do Paraná - TCP, contando com a preciosa experiência de produção do servidor Warly Martins Ribeiro. Depois, com a dedicação de Éros Merlin Trevisan. Retomada da Ópera. Reativação do Setor de Teatro Amador, sob a responsabilidade da servidora Aparecida Damásio. Implantação de Informativo Mensal sobre a Programação dos Auditórios da Casa. Lançamento de editais de apoio à montagem teatral independente, em co-produção com o TCP. Articulações para a instituição do Segundo Grau junto à Escola de Dança Teatro Guaíra. Reativação do Setor de Teatro Amador. Circulação dos espetáculos do TCP, e do Balé Teatro Guaíra inclusive a Portugal, com o espetáculo "O Grande Circo Místico". Implantação do Setor de Preservação e Memória. Institucionalização do Troféu Gralha Azul. Realização do Projeto “Caixa Estante”, desenvolvido pela supracitada servidora Cida Damásio – textos teatrais para os interessados da Capital e municípios do Estado, entre outras.

Malu Willumsen, Assessora Jurídica da Gestão Gemba, na sua enorme capacidade de trabalho, nos orientou no caminho do cumprimento das leis e das normas, da ética, da moral, da justiça, da solidariedade com os servidores da Casa, assim como estimulou o devido atendimento aos grupos cênicos independentes.

Sob a coordenação da Diretora Artística Loraci Setragni, em 1994, participou da equipe que elaborou revista referente à então Fundação Teatro Guaíra, da qual participaram também Vera Andrade, Elenice José Macedo, o Jornalista José Carlos Correia Leite, Mara Moron e outros. Projeto gráfico de José Victor Cit.

Atualmente, ocupa o cargo de Vice-Presidente do SATED/PR, em seu segundo mandato, tendo desenvolvido inúmeras ações voltadas às políticas públicas para a área cultural, particularmente, às Artes Cênicas, juntamente com Christo Dikoff, Luciana e Aluízio Cherobim, Delcy e Edson D'Avila, Grazianni Branco da Costa, Isidoro Diniz, João Luiz Fiani, Cláudio Iovanovitchi, Eliane Berger, Neiva Camargo, Giovani Cesconetto, Jewan Antunes, Geraldo Kleina e outros.

Em 1992 assume a Secretaria Executiva do Troféu Gralha Azul junto ao CCTG, promovendo a pesquisa sobre a trajetória do mesmo prêmio, com base em trabalho anterior realizado por Enéas Lour e Mário Schoemberger. A partir de 2000 assessora a Secretária Executiva do referido Troféu, Celia Regina Polydoro.

Atuou também na Assessoria das Diretoras Artísticas: Loraci Setragni, Mara Moron, Débora Tadra, Marlene Montenegro, Marila Vellozo, Nena Inoue, do Diretor Enéas Lour, e atualmente, na gestão de Lu Rufalco.

No Teatro Guaíra, ao lado do servidor Gilberto Carbonar, elabora minutas dos editais lançados pela Autarquia. Procederam o reestudo - com referência no trabalho realizado por César Fonseca - pertinente ao Regulamento do Centro Cultural Teatro Guaíra - 2005/2006. Integrou a equipe de servidores dessa Casa, composta por Vera Lúcia Andrade, Mara Moron, Paulo Damasceno, Gilberto Carbonar e outros, com vistas às articulações para a implantação da Gratificação por Espetáculo no percentual de cem (100%) por cento, sobre o salário-base dos funcionários dessa Instituição - gestão de Oswaldo Loureiro - em razão de que o salário da imensa maioria estava baixíssimo. A Lei que instituiu a supracitada Gratificação - em 50% sobre o salário-base dos funcionários - foi iniciativa do Secretário de Estado da Cultura Doutor Renê Ariel Dotti e do Superintendente Constantino Viaro.

Presta depoimento sobre sua carreira artística, em 1996, ao Setor de Preservação e Memória do Teatro Guaíra, entrevistada por César Fonseca.

Em 1997 foi uma das criadoras do Fórum das Entidades Culturais – Curitiba/PR, ao lado de Berenice Mendes, Glauco Souza Lobo, Eliane Berger, Waltraud Sékula, Luiz Arthur Montes Ribeiro, Marcelo Miguel, Luciano Lacerda, Cláudio Ribeiro, Oswaldo Aranha e outros. Uma das mais importantes iniciativas desse grupo, foi a implantação do Programa Conta Cultura - 2001- junto à Secretaria de Estado da Cultura, na gestão de Mônica Rischbieter. Yara continua fazendo parte da Coordenação do mencionado Fórum, que hoje conta ainda com Ana Carmen Oliveira, Mara Sperandio, Giovani Cesconeto, Manoel Neto e outros.

Participou das equipes elaboradoras dos ante-projetos das Leis de Incentivo à Cultura Municipal e Estadual. Projetos de Lei do então Vereador e então Deputado Estadual Ângelo Vanhoni.

Integrou à equipe elaboradora do ante-projeto referente à revisão da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, representando o Fórum das Entidades Culturais - Curitiba/PR, juntamente com Waltraud Sékula, Ulisses Galeto e Paulo Munhoz. Da Fundação Cultural de Curitiba - FCC: Paulino Viapiana, Marcelo Cattani, Heliomar Dutra, Christine Baptista, Reinaldo Lima e Guilmar Silva. Incentivadores: Sérgio Gielow e José Luiz Casela. Vereadores: Julieta Reis, Nely Almeida, André Passos e Ângelo Batista. Igualmente, da equipe elaboradora do Decreto Regulamentador, representando o mencionado Fórum, com Waltraud Sékula, Paulo Munhoz e Antonio Carlos Domingues. Da FCC: Ana Maria Hladczuk, Reinaldo Lima, Heliomar Dutra, Sérgio Mahlmann - Presidente Paulino Viapiana - 2005/2006. Sem esquecer a inestimável colaboração de Zilá Walenga Santos e Maria Inês Barreto. Também, da equipe elaboradora do ante-projeto da Lei Estadual de Incentivo à Cultura/Decreto Regulamentador, junto à Secretaria de Estado da Cultura - gestão de Mônica Rischbieter - equipe composta ainda por Berenice Mendes, Glauco Souza Lobo, Christine Baptista, Cláudio Ribeiro e André Galvão, de Londrina - 2001. Foi decisiva a participação de Claudio Iovanovitchi em todo esse processo.

Também, foi escolhida pela classe para representar a área das Artes Cênicas, nas Comissões do Mecenato da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba, nos períodos de 1992/1993 e 1998/2001.

Yara está na militância política cultural, através da APATEDEP e do SATED/PR, há 35 (trinta e cinco) anos - 2008 - tendo integrado inúmeras comissões e equipes de trabalho e articulação sobre temas de interesse da referida área, bem como em favor das reivindicações daqueles que na mesma atuam.

Participou do grupo que elaborou o ante-projeto da Lei/Decreto Regulamentador com vistas ao Fomento ao Teatro - Projeto de Lei do Deputado Ângelo Vanhoni - com o apoio da Secretária de Estado da Cultura, Professora Vera Haj Mussi Augusto - com destaque para o trabalho de Isidoro Diniz, Geraldo Kleina, Cláudio Iovanovitchi, Giovani Cesconeto, Regina Vogue, Márcia Moraes, Sueli Araujo, Jewan Antunes e outros. Da SEEC: Glauco Souza Lobo, Lia Amaral, Dr. Aloísio Miecznikowski, Maristela Gavelak e Andréia Barberena.

Também, ao lado de Isidoro Diniz elaborou proposta de ante-projeto de Lei relativa ao Fundo Estadual de Cultura, com vistas à apreciação da senhora Secretária de Estado da Cultura e sua equipe.

A Comissão Estadual de Artes Cênicas - CEAC, foi instituída em 1981 no Governo Ney Braga, por força da articulação e da participação da classe cênica, na elaboração do Regulamento dessa Comissão. Dessa equipe participaram: Elisa Gonçalves Martins, representante do Serviço Nacional de Teatro/Ministério da Cultura, no Paraná; Oraci Gemba, Luciana e Aluízio Cherobim, Delcy e Edson D´Avila, José Basso, Eloá Teixeira, Loraci Setragni, Sérgio Zanquettin, Yara Sarmento e outros. Yara integrou, ainda, a CEAC na elaboração de editais e na seleção dos projetos inscritos aos mesmos. Na gestão do Dr. Renê Dotti frente à Secretaria de Estado da Cultura, fez-se a revisão do citado Regulamento. A CEAC, à época, tomou caráter deliberativo por vontade política do então Titular da referida Pasta da Cultura.

No mesmo período, Yara representando o SATED/PR ao lado de José Basso representando a APAC/PR, gestionaram junto ao supracitado Secretário de Estado, no propósito da conclusão e equipamento do Teatro da Classe, hoje Teatro José Maria Santos, Unidade do Centro Cultural Teatro Guaíra.

No Curso Superior de Artes Cências - CCTG/PUC, foi responsável pela disciplina de Legislação Teatral - 1993/1994. Lecionou a mesma disciplina nos Cursos para Diretor de Produção promovidos pelo SATED/PR, assim como no Curso de Interpretação realizado pelo Teatro Lala Schneider, espaço cênico comandado por João Luiz Fiani.

Yara propôs em 2006 à Fundação Cultural de Curitiba - FCC, a institucionalização anual do Concurso de Dramaturgia Oraci Gemba, o qual já realizou sua 1a Edição, graças ao empenho dos servidores Christine Baptista, Zilá Walenga Santos, Beto Lanza, Clóvis Severo, do Diretor da FCC, Marcelo Cattani e do Jornalista Dante Mendonça.

Deu continuidade à sua carreira como atriz - 1977 - na Rede CNT com Roberto Menghini no teleteatro “Histórias Que A Vida Conta”, juntamente com Gilda Elisa, Delcy e Edson D'Avila, Odelair Rodrigues, Marilyn Miranda, Maria Helena Moura, Airton Muller, José Basso, Clóvis Aquino, Feliciano Macan, Lúcio Weber, Paulo Cardoso e outros.

Em 1996 participou de episódios no programa de TV “Pista Dupla” – Rede Martinez - sob a Direção de Atílio Riccó e Roteiro de Lílian Fleury Dória, ao lado de Delcy e Edson D'Avila, Tadeu Perrone, os gêmeos Willy e Werner Schumann, Adriana Lima, Áurea Leminski, Ênio Carvalho, Simone Klein, Clóvis Aquino, Maria Helena Hornung, Surian Barone, Enéas Lour, Mário Schoemberger, João Luiz Fiani, Florival Gomes, Jana Mundana, Kátia Drumond, Áldice Lopes e outros.

Em março de 2008, recebe em Curitiba, do Shopping Novo Batel - Teatro Fernanda Montenegro - em parceria com o Conselho da Mulher Executiva da Associação Comercial do Paraná e Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais - BPW, homenagem como "Mulheres de Destaque 2007", na área da Cultura.

Em abril do mesmo ano dá entrevista ao Programa "Persona" da UFPR TV, conduzido por Nelson Zucchi.


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Yara Sarmento - Curitiba Fase II (1972/ )