domingo, 11 de maio de 2008

BARREADO DE ANTONINA

Aos Capelistas
Barreado de Antonina
Também, à Nancy e Lu Rufalco. À Tânia Silva. À Berenice e Isabel Mendes.

Barreando a panela: Maria Souza, Maria Alice Moreira e Luizinha Moreira Picanço (1984).

Receita incrementada por Nerea Gomes Moreira de Moraes Sarmento e Maria Souza.
Prato típico do litoral do Paraná, delicioso com suas carnes variadas e seus mil temperos, come-se com arroz e/ou farinha de mandioca, de Antonina.
Inúmeros foram os almoços na nossa casa, oferecendo-se esse prato com todos os seus rituais.
Mamãe divulgou o Barreado estadual e nacionalmente, através da Revista Claudia, bem como nos vários encontros de profissionais de diversas áreas, os quais ocorreram no Clube Náutico de Antonina, no período que Nerea foi a Comodora.

INGREDIENTES:
CARNES: alcatra / cochão mole / peito / toucinho crú.
Quantidade para 30 pessoas:
6 kilos de ALCATRA
6 kilos de COCHÃO MOLE
3 kilos de PEITO
1 kilo de TOUCINHO

TEMPEROS:
Cominho, alho, cebola, louro, manjerona, vinagre, cheiro verde, pimenta do reino, pimenta de cheiro, sal.

COMO PREPARAR:
Cortar as carnes em pedaços (cubos) temperar com todos os ingredientes e deixar ficar numa vasilha a noite inteira.
Pela manhã, às 10 h colocar a carne com todos os temperos na panela de barro já curtida. O toucinho deverá ser cortado, uma parte em tiras fininhas para forrar a panela, outra parte cortar em cubos e colocar junto com as carnes.
Levar ao fogo e quando entrar em fervura, provar e se o sabor estiver a gosto, tirar do fogo e cobrir a panela com uma folha de bananeira, devidamente “sapecada”. Amarrar a folha com barbante grosso, bem firme, na borda da panela, colocar a tampa e lacrar (barreá-la) com a seguinte massa:
Juntar farinha de mandioca “surui” e cinza, um pouco de água até um ponto que dê para barrear (lacrar a panela).
Se durante o cozimento sair “bafo”, barreia-se novamente o lugar do vasamento.
O Barreado deve ser feito, preferencialmente, em fogão à lenha, em fogo brando, das 15h em diante e por toda à noite. Por volta das 07 h até às 11h manter em fogo alto, após tirar do fogo e aguardar a hora de servir.

Acompanha o Barreado arroz branco ou farinha de mandioca (de Antonina), laranja e banana.
É tradição comemorar a abertura da panela de Barreado com fogos de artifício, toque de sino e cantando o Hino de Antonina.

O BARREADO É UMA FESTA!


A Festa do Barreado - Em destaque: Marly Garcia Correia, Nerea Sarmento, Valderez Pacheco, Maria da Graça Kindermann e Margareth Pinto (1984).

A Festa do Barreado - Em destaque: Orly Bach, Ilona Miguel, Maria Helena Maciel, Efigênia Peixoto, Nei Souza, Lívia Coelho, Ana Gaio, Margareth Pinto e Malu Willumsen (1984).

A Festa do Barreado - Em destaque: Luizinha Moreira Picanço, Rose Rogoski, Christo Dikoff, Lúcia Camargo, Marilyn Miranda, Hélia e Eny Leão, Acácia Pereira e Antonio Alves de Oliveira Neto (1984).

Ouça o Hino a Antonina




quinta-feira, 13 de março de 2008

Duas mulheres incríveis - Blog de Bia Moraes

Duas mulheres incríveis
12/03/2009

Outro assunto sobre o qual adorei escrever para a nova coluna Lado B foi Leila Diniz.

Acabo de ler a biografia dela escrita pelo Joaquim Ferreira dos Santos, um jornalista carioca que adoro. (Aliás, ele tem uma coluna diária em O Globo, chamada Gente Boa, da qual sou fã).

Bem, devorei o livro em três dias, assim como qualquer pessoa se fascinava imediatamente ao conhecer Leila em pessoa.

Terminado o livro, impregnada de Leila e do Brasil dos anos 50, 60 e 70, lembrei que a Yara Sarmento, nossa grande atriz, conheceu Leila. Telefonei pra ela e imaginem a minha surpresa – não só ela falou muito sobre Leila, como ainda ofereceu a foto de acervo que possui, com as duas juntas, jovens e lindas, no estúdio na então TV Globo, em 1965.

A conversa com Yara daria um capítulo inteiro de um livro, porque ela foi amiga não apenas da Leila, como de muitos outros artistas e pessoas importantes para a nossa cultura. Mas, para a coluna, não tenho muito espaço para escrever.



Decidi "estourar" a foto das duas juntas na coluna, ou seja, publicá-la bem grande, por conta da beleza e do impacto da imagem daquelas duas mulheres tão significativas, em pleno Mês da Mulher.

Fonte: Blog de Bia Moraes

Livro da Maysa, foto da Leila - uma justa troca - Blog de Bia Moraes

Livro da Maysa, foto da Leila - uma justa troca
12/03/2009

Ah, sim. Na nossa conversa, comentei com Yara que havia acabado de ler a biografia da Maysa – outra mulher-artista muito significativa para a época e para a história do Brasil, por conta de seu comportamento revolucionário. O livro escrito pelo também jornalista Lira Neto é incrível. Muito bom, muito bem escrito e gostoso de ler.

Fizemos algumas comparações sobre as duas – uma foi solar, a outra noturna; Leila tomava chope, ia pra praia, nadava, enquanto Maysa enxugava litros de uísque, de noite, nas boates. Ainda vou escrever um post somente sobre elas.

Yara não conheceu Maysa, mas conta que também a cantora teve grande impacto sobre a vida dela. Assim, quando fui buscar emprestada a foto dela com Leila, já deixei emprestado o livro da Maysa.



A capa do livro, da editora Globo:
Uma troca mais do que justa e super produtiva!

Fonte: Blog de Bia Moraes